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terça-feira, 9 de maio de 2017

PF INVESTIGA ORDEM DO PCC PARA EXECUTAR POLICIAIS E AGENTES NO RN E MAIS DOIS ESTADOS.

A equipe do jornal O Mossoroense teve acesso a um suposto documento da Polícia Federal (PF) de Brasília com informações sobre a possibilidade de atentados contra policiais e agentes públicos de Segurança nos Estados do Rio Grande do Norte, Amazonas e Roraima. Os ataques estariam sendo articulados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
De acordo como documento da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado e da Coordenação Geral de Polícia de Repressão a Drogas, o PCC fez um “salve” no dia 05 de maio autorizando o assassinato de policiais, agentes penitenciários e policiais militares.
Ainda conforme as investigações, o comando teria sido autorizado por um “Disciplina” e a organização/operacionalização dos assassinatos ficaria por conta dos integrantes da facção em cada Estado.
Questionado em relação à possibilidade de atentados em Mossoró, o Delegado da Polícia Federal (PF) na cidade, Samuel Elânio, informou que não foi comunicado oficialmente pela Polícia Federal de Brasília sobre as investigações e risco de ataques no RN. No entanto, destaca, orientou os agentes a adotarem postura de alerta.
“Orientei os agentes da Polícia Federal em Mossoró a adotarem medidas de caráter interno, de alerta, como evitar certos lugares e posturas. São ações preventivas, mas não fomos alertados oficialmente”, destaca o delegado.
O comandante do 2ª Batalhão da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (BPMRN), Major Maximiliano, também afirmou que a corporação não foi alertada pelo setor de inteligência da PF sobre o possível risco de ataques contra agentes de segurança.
Rebeliões nos três Estados
Em janeiro deste ano, rebeliões aconteceram em presídios dos Estados do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, resultante de conflitos entre o PCC e facções locais aliadas ao Comando Vermelho, rival direto do PCC.
A revolta começou no dia 1º de janeiro deste ano, no Amazonas, onde 56 detentos integrantes do PCC foram mortos e esquartejados por membros da facção Família do Norte (FDN) no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.
Cinco dias depois do massacre em Manaus, 31 detentos ligados ao Comando Vermelho e à FDN foram mortos por criminosos do PCC na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Roraima, como retaliação às mortes no Compaj.
Do Norte, o conflito chegou à Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em solo potiguar, no dia 14 de janeiro. A briga entre integrantes do PCC e do Sindicato do Crime do RN resultou em 26 detentos mortos, a chacina mais violenta da história do sistema carcerário do Rio Grande do Norte.
Na época das rebeliões, o RN enfrentou ainda diversos atentados a prédios públicos e transportes, organizados por criminosos.

Fonte: Márcio Costa/O Mossoroense

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