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segunda-feira, 29 de maio de 2017

BEBÊ "SAI ANDANDO" LOGO APÓS PARTO E VÍDEO VIRALIZA. PEDIATRA EXPLICA A CENA.

Um vídeo em que um recém-nascido parece querer andar minutos após o parto ganhou o mundo nos últimos dias. Gravado pela equipe de uma maternidade brasileira, o filme mostra o bebê dando alguns passos, apoiado no braço de uma das enfermeiras. A mulher que o segura comenta que, antes da gravação, a criança havia andado uma distância de cerca de um metro. Durante o VÍDEO, ela continua tentando dar alguns passos enquanto é apoiada. De acordo com a enfermeira, a menina estava sendo banhada quando caminhou.
Publicado no Facebook há quatro dias, mas sem informações do local da filmagem ou de quando as imagens foram feitas, o vídeo já conta com mais de 77 milhões de visualizações, 350 mil reações e comentários vindos de todo o mundo, basicamente de pessoas impressionadas com o que viram. Na comunidade médica, no entanto, há uma explicação simples para mostrar que não se trata de milagre nem de uma capacidade extraordinária da criança.
Carlos Eduardo Corrêa, mais conhecido como Cacá, é pediatra especialista na saúde de recém-nascidos e explica que todos os bebês têm alguns reflexos motores primários, que não dependem da vontade deles. No caso, trata-se de um desses reflexos, conhecido como marcha automática, que qualquer bebê de até 3 meses pode apresentar ao ser apoiado por sob os braços.
O motivo para o reflexo não é consenso entre os médicos, mas Cacá acredita que pode estar relacionado a um exercício motor realizado dentro do útero. Ele cita outros reflexos primários, como o ato de sugar para se alimentar. Segundo ele, também é comum que bebês tentem se arrastar até o peito da mãe quando são colocados sobre a barriga.
Ainda de acordo com o pediatra, é comum aos recém-nascidos apresentarem esse reflexo até os 2 ou 3 meses de idade. Depois, eles perdem o movimento intuitivo e vão aprender a andar quando têm por volta de um ano. Para Cacá, o que é mostrado no vídeo não traz nenhum risco à saúde da criança, mas o ideal seria que naquele momento ela estivesse junto da mãe, e não com a equipe de enfermagem.

Fonte: João Rabay/UOL

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