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domingo, 2 de julho de 2017

PROFESSOR AVALIA QUE CRISE POLÍTICA É MAIS GRAVE QUE EM 1964.

O pesquisador Antonio Barbosa, que tem 44 anos como estudioso da história da política brasileira, observa que a corrupção foi "elevada ao estado da arte" durante os governos petistas e agora com o governo peemedebista. 
"A história me ensinou que os países não se suicidam. Quando a gente pensa que está no mais profundo abismo, na escuridão total, a luz começa a aparecer".

Segunda Guerra Mundial, Era Vargas, Golpe de 1964, caçadores de marajás. Todos esses episódios têm algo em comum com o momento político que os brasileiros enfrentam atualmente. No entanto, a crise de agora tem contornos mais graves quando se observa a corrupção. Essa é a avaliação feita pelo historiador Antonio Barbosa, professor do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB).
O pesquisador, que tem 44 anos como estudioso da história da política brasileira, observa que a corrupção foi “elevada ao estado da arte” durante os governos petistas e agora com o governo peemedebista. Para ele, Michel Temer não tem condições de manter a governabilidade, mas é preciso seguir a Constituição sob risco de o país entrar em colapso. Nesse sentido, o historiador avalia que mudanças na Constituição para realizar eleições diretas poderiam ser consideradas um golpe, semelhante ao de 1964, abrindo oportunidade para figuras autoritárias chegarem ao poder.
Como o senhor percebe o atual momento político do país?
Estamos vivendo uma crise muito profunda. Sob determinados aspectos, eu, enquanto historiador, observo que ela faz lembrar agosto de 1954, que culminou no suicídio de Vargas. A expressão da época era “mar de lama”. O que estamos vivendo no Brasil hoje é algo parecido.
O que diferencia os dois períodos?
A corrupção. Sempre houve corrupção no Brasil, mas é indiscutível que o PT elevou a corrupção ao estado da arte, a transformou em um método, um verdadeiro sistema. A crise é profunda porque a corrupção, tal como ela foi desvelada pela Operação Lava-Jato, mexeu com o imaginário popular. Eu diria que, a partir das manifestações de junho de 2013, a população começou a acordar e, naquele momento, ela queria o PT fora do poder, porque ela identificava no PT esse suprassumo da corrupção. A coisa evoluiu e chegamos com Michel Temer à Presidência.
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Fonte: Luana Melody Brasil - Correio Braziliense

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