1. Em janeiro a barbárie de Alcaçuz deu notoriedade internacional ao estado elefante, foram 26 assassinatos e o sistema de segurança pública travado pela falta de planejamento e baseado numa reatividade muito demorada propiciou o empoderamento do crime organizado e quase destruiu uma penitenciária.
O poder executivo perdeu o protagonismo da segurança pública em episódios de falhas, divergências entre secretários, informações desencontradas espalhadas pela mídia.
Logo após essa chacina ocorreram vários duplos e um triplo homicídio na Região Metropolitana de Natal.
2. Em fevereiro, após o assassinato de um policial (sem querer trazer qualquer ligação ao caso), uma nova chacina, desta vez no município de Ceará Mirim, onde pessoas foram assassinadas dentro de suas casas ou arrancados de dentro delas num espetáculo de trevas.
Alguns dias depois, o período de carnaval foi o mais violento da década, com 44 pessoas assassinadas e duas outras feridas mortalmente vindo a falecer nos dias seguintes.
3. Março inicia sendo palco de mais homicídios, duplos homicídios e, num episódio mais recente, nesta madrugada do dia 12, uma nova chacina tem lugar em uma festa em Mossoró.
Assim, de homicídios, de duplos homicídios, de triplos homicídios e chacinas, o RN vai sendo apresentado à mídia nacional, e até internacional, afugentando turistas, afastando investidores, gerando desemprego…
A violência acaba, desta forma, sendo retroalimentada pelo próprio executivo estadual. Ela bate às portas das casas para mostrar que ninguém está a salvo na locomotiva da morte em que as terras de Poti se tornaram.
Parece não existir maquinista, nem operador de vagões, nem controlador de curso e velocidade, apenas passageiros apavorados olhando pelas janelas sem crer no que está acontecendo.
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.