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sábado, 25 de março de 2017

MARTINS: A CÂMARA "TRIFÁSICA".

Não tem como maquiar. A câmara de vereadores de Martins transformou-se sim em uma verdadeira "colcha de retalhos". Depois da eleição da presidência, que assegurou ao vereador Clemente Gurgel de Amorim Neto, "Netinho", a cadeira maior do parlamento martinense, ninguém sabe exatamente, qual a posição de no mínimo dois vereadores. Bibiu e Erasmo, que eram ferrenhos críticos da gestão Olga Fernandes, apoiaram fervorosamente o nome do candidato governista Netinho. Cito ambos, por que já eram vereadores durante o primeiro mandato olgista e hoje, aparentemente estão de mãos dadas com os ideais situacionistas. Um direito deles, claro e evidente. Só que muito distante do que pensavam, antes da disputa de 02 de outubro último. Aí é que entra o fatiamento do legislativo martinense. Senão vejamos:
O bloco governista, é oficialmente formado por Juninho, Netinho e Xinó.
A ala "xiita" da câmara, é composta por Cabecinha, Françoar e Fulgêncio. Sozinhos, trouxeram temor ao projeto de eleição do hoje presidente. O verdadeiro "Estado Islâmico" martinense. Lógico, no sentido "humorístico". Não abriram um milimetro, rejeitando veementemente o nome de Clemente Gurgel para a chefia do legislativo da bela e turística cidade oestana. Francisco Avelino de Carvalho, "Cabecinha", merecia uma oportunidade. Tem questionado muito as ações desenvolvidas no município e, se os integrantes eleitos pela oposição, tivessem realmente a consideração pelo parlamentar de longas datas e amigos de muitos outros tempos, não tenham dúvidas que hoje a câmara de vereadores de Martins teria a presidência nas mãos do bloco oposicionista. Mas, como é política, as "ondas" mudam constantemente. E numa destas mudanças, eis que sucumbiu-se o sonho de Cabecinha. E quem são os responsáveis por essa desilusão, são os correligionários de parlamento. Se Netinho fará ou não uma boa gestão no biênio 2017/18, isso é uma caixa de surpresa e que torçamos, não se transforme em uma caixa de pandora...
Já no grupo que vamos denominar de "três mosqueteiros" sem espadas e sem poder, ficaram os vereadores Bibiu, Erasmo e Ercílio. Este último, marinheiro de primeira viagem e que, pelo andar da carruagem, corre sério risco de naufragar, em um só mandato. Não pegou ainda a pra´tica da vereança. É bom lembrar, que vereador é parlamentar dentro e fora do Palácio João Fernandes.
Porém, de uma coisa temos que concordar: que já estava na hora de Fulgêncio Teixeira Neto largar o poder do parlamento, isso já passava da hora. Foram nada mais que 10 anos ininterruptos de mandato como presidente da câmara de Martins. Foram contínuos 120 meses governando o legislativo municipal. Um verdadeiro recorde, salvo se contabilizarmos os mandatos do presidente Cláudio Uberlane de Sá, "Borracheiro", em Riacho da Cruz, que não sendo ininterruptos, conta com 11 anos de mandatos e já assegurado o 12º ano, desde 2007.

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