Embora com parte das contas da sua administração rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado, o ex-governador Iberê Ferreira negou qualquer irregularidade e atribuiu à “desinformação” do TCE o fato de ter reprovado as contas da gestão anterior.
Ontem a tarde o ex-governador se reuniu com alguns técnicos que atuaram na sua administração e estranhou que o prazo definido pelo TCE para o envio de documentos da inspeção extraordinária seja 16 de agosto de 2011, mas antecipadamente a Corte já apresentou o julgamento. “Estou muito tranquilo, não vejo problemas nas nossas contas. O estranho é que a inspeção feita em nossas contas tenha definido um prazo para envio de documentos e respostas, que ainda não foi encerrado e o Tribunal já julga as contas”, comentou Iberê. Para ele, essa antecipação do julgamento, antes da Corte ter recebido as respostas dos questionamentos, “violou o contraditório”.
Ele negou que tenha feito pagamento de recursos destinados a outros fins para pessoal. “O Estado tem a lei que cria a conta única e eu regulamentei determinando que todos os recursos devem passar pela conta única. Esse recursos que entram na conta única não estão carimbados se é para pagar pessoal ou pagar a obra de uma estrada que estava sendo feita no Oeste”, analisou.
O ex-governador observou ainda que no balanço dos Estados publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional o Rio Grande do Norte aparece com o disponível de R$ 613. 945.512,63 ao final do ano de 2010. “O passivo que ficou foi de R$ 230.997.279,36. Isso dá um saldo disponível de R$ 382.948.233,27. Se eu tinha saldo disponível por que iria tirar dinheiro de outras fontes para pagar pessoal?”, destacou.
Fonte: Anna Ruth Dantas
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