Uma aluna de 15 anos matou outro aluno e um professor ao abrir fogo, nesta segunda-feira 16, em sua escola no norte dos Estados Unidos, antes de ser encontrada morta, na enésima tragédia deste tipo que choca o país.
“Morreram três pessoas, entre elas a suposta autora dos disparos”, declarou Shon Barnes, o chefe de polícia de Madison, a capital de Wisconsin, estado do centro-oeste americano.
“A atiradora foi identificada como uma menina de 15 anos”, informou Barnes. “Ela era uma aluna da escola e as evidências sugerem que morreu devido a um disparo autoinfligido”, acrescentou o chefe de polícia em uma entrevista posterior.
As duas vítimas fatais são um professor e um aluno, detalhou Barnes em coletiva de imprensa.
O chefe de polícia acrescentou que há seis estudantes feridos, dois dos quais estão entre a vida e a morte.
O presidente em fim de mandato dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou o “horrendo e inconcebível” ataque a tiros e afirmou que o incidente destaca uma vez mais a necessidade de endurecer as leis sobre armas.
“Necessitamos que o Congresso atue. Agora”, disse Biden em um comunicado.
Às 10h57 locais desta segunda (7h57 em Brasília), a polícia de Madison foi informada de um ataque a tiros em curso nessa escola privada cristã onde estudam cerca de 400 estudantes, do jardim de infância ao ensino médio.
A autora dos disparos “estava morta antes de nossa chegada”, esclareceu Barnes, detalhando que uma “arma de fogo” foi encontrada e que os policiais não haviam disparado.
O massacre ocorreu em apenas um lugar do estabelecimento. “Não sei se foi numa sala ou num corredor”, explicou.
“Não há outras ameaças ou perigos para a comunidade”, assegurou, dizendo desconhecer o motivo.
Fonte: AFP/Carta Capital
Foto: Reprodução/Fox News
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