O caso expõe a vulnerabilidade de emendas parlamentares, conhecidas como “emendas Pix”, que permitem repasses sem plano de trabalho prévio. Essas práticas estão no centro de debates entre o STF e o Congresso sobre a falta de transparência no uso das verbas públicas.
Conexão com prefeito foragido
Carlos Alberto Queiroz Pereira, conhecido como Bebeto do Choró, é apontado como líder do esquema. Ele foi preso em novembro, liberado, e agora está foragido. Apesar disso, foi diplomado como prefeito de Choró e pode assumir o cargo em 1º de janeiro por procuração.
Participação de Júnior Mano
A PF afirma que o deputado desviava recursos de emendas para financiar o esquema.
Entre 2021 e 2024, 45% das emendas do parlamentar foram do tipo “Pix”, somando R$ 47 milhões sem necessidade de prestação de contas detalhada.
Desdobramentos judiciais
O caso subiu ao STF devido ao foro privilegiado do deputado e está sob relatoria do ministro Gilmar Mendes.
O Ministério Público pede a cassação da chapa de Bebeto, apontando áudios que indicam compra de votos.
Depoimentos e provas
Uma prefeita da região revelou à PF que parte do dinheiro desviado era lavado por Bebeto e destinado à compra de votos.
Um suspeito foi preso com R$ 600 mil em dinheiro vivo e admitiu a existência do esquema.
Júnior Mano: nega irregularidades e afirma ser vítima de “uso indevido” de seu nome. Seus advogados pediram sigilo total do caso.
Bebeto do Choró: permanece foragido. Sua defesa entrou com habeas corpus no STF para garantir sua posse.
O uso de emendas parlamentares sem rastreabilidade pode facilitar esquemas de corrupção.
A disputa entre Congresso e STF sobre transparência nas emendas ainda está longe de um consenso.
Fonte: Focus Poder
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