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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

AÇÃO VIOLENTA DA PRF CONTRA AI E FILHA NO RIO DESCUMPRE DECRETO DE LULA PUBLICADO UM DIA ANTES

Documento proíbe uso de arma contra pessoas desarmadas ou contra veículos; eEm nota, a polícia diz lamentar episódio

A ação violenta de agentes da Polícia Rodoviária Federal na noite de Natal (24) que baleou na cabeça Juliana Leite Rangel, 26 anos, no Rio, descumpre os três principais artigos do decreto nº 12.341, publicado um dia antes pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva.

O documento foi elaborado para regular o uso da força policial e estabelece que a arma de fogo de um policial só poderá ser usada como último recurso. E não deverá ser usada contra pessoas desarmadas, em fuga ou um veículo que desrespeite o bloqueio. O decreto está em vigor desde a segunda-feira (23).

Juliana e a família estavam a caminho de uma festa de Natal na casa de parentes em Itaipu, em Niterói, quando o carro foi alvejado por policiais rodoviários federais na Rodovia Washington Luís (BR-040), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo as primeiras informações, Alexandre Rangel, pai de Juliana, diminuiu a velocidade do carro e ligou o seta ao ouvir a sirene da viatura. Os agentes da PRF, entretanto, teriam saído do veículo atirando. Juliana foi baleada na cabeça e está internada em estado grave. Alexandre, que não estava armado, recebeu um tiro na mão esquerda.

A PRF disse em nota que lamenta o episódio e que abriu investigação. A ação por sua vez descumpre o decreto assinado por Lula. As regras deveriam ser empregadas pela PRF, pela Polícia Federal, pela Força Nacional, além de vincular repasses de recursos para adoção das medidas para policias militares, civis e guardas municipais.

Fonte: Leonardo Cavalcanti/SBT News

Foto: Divulgação/PRF

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