A decisão também recomendou providências futuras para evitar falhas similares em obras públicas
As falhas apontadas incluem:
Pagamento por serviços não realizados: Foram identificadas despesas de R$ 472.997,78, equivalentes a reformas de 12 escolas municipais e à construção da Praça São Sebastião.
Falta de documentação técnica: Contratos aditivados sem justificativas adequadas e ausência de projetos estruturais para obras públicas.
Gestão antieconômica: Detectada ausência de comprovação fotográfica ou documental para justificar as despesas.
Apesar de alegações apresentadas pela defesa, o TCE concluiu que não houve comprovações suficientes para descaracterizar as irregularidades. A auditoria constatou que os excessos permanecem válidos, incluindo aditivos contratuais e pagamentos indevidos.
Imputação de débito: R$ 472.997,78 deverão ser ressarcidos aos cofres públicos.
Multas: Aplicadas duas penalidades no total de R$ 52.299,78.
A decisão também recomendou providências futuras para evitar falhas similares em obras públicas e resguardar a aplicação de recursos municipais.
O acórdão destaca que a responsabilidade pela correta execução das obras públicas e a comprovação de gastos é do gestor. Nesse sentido, o Tribunal frisou que a ausência de registros adequados não pode ser utilizada como argumento para afastar a responsabilização.
A Procuradora do Ministério Público de Contas, Elvira Samara Pereira de Oliveira, também opinou pelo não provimento do recurso, reforçando a manutenção das penalidades aplicadas.
A decisão do Tribunal representa o encerramento do processo na esfera administrativa, mas o ex-prefeito ainda poderá recorrer ao Judiciário caso deseje contestar o julgamento. Além disso, a Procuradoria Geral de Justiça foi notificada para possíveis ações no âmbito civil ou criminal.
Fonte: Pereira Júnior/Repórter PB
Foto: Divulgação
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