ALEXANDRIA: A REBELDIA TOMOU CONTA E PARTE PRA VIOLÊNCIA

Tenho ouvido muitos desabafos de pessoas que transitam pela praça principal de Alexandria, no tocante a práticas nada convencionais envolvendo jovens estudantes alexandrienses.

Depois da matéria citando a utilização da referida praça como "pista de bicicroos" que finalmente parece ter chegado ao fim, eis que fatos de maior envergadura surgem, advindos exatamente de quem ali passa boa parte do dia.

A utilização do interior do palco para "outros fins" nas primeiras horas da manhã e o encontro de alguns destes jovens, em pleno meio dia, ao lado de um quiosque, são as maiores queixas de que atentamente ouvimos.

Hoje, uma nova "modalidade" de exemplo que não deve ser seguido, mas que tem sido corriqueiro, ultimamente.

Após o termino das aulas, duas adolescentes de escolas diferentes, encontraram-se nas proximidades do local em tela e o encontro transformou-se em uma verdadeira luta livre, que foi indevidamente gravada por outros estudantes que assistiam. Uma das adolescentes, por muito pouco não cai com a cabeça no meio fio, o que poderia ocasionar um problema muito mais grave. 

Segundo um professor, após assistir o vídeo, que foi postado em um número incontável de grupos de whatsapp, mas parecia ser sido marcado, diante da fala de um dos presentes, quando anunciou que gravaria.

"É perceptível. parece encontro marcado. Como que uma estudante sai de uma escola e vem para frente da outra para agredir outra. o que me surpreende são estas pessoas que estão filmando a briga. Aparenta está esperando, como se soubesse, pois é como se fosse premeditada."

Sobre medidas

Já um cidadão, em conversa com o RN POLÍTICA EM DIA, deu sua opinião sobre a problemática de desavenças que tem-se notícia ultimamente:

"É muito complicado. Eu acho que está na hora das escolas desenvolverem projetos para tratar desta violência, assim como desenvolver projetos que trate do uso responsável de tecnologia, das redes sociais. Tornar público estes vídeos envolvendo criança, pode ser interpretado como bullying. Salvo engano, em Araxá, estado de Minas Gerais, o Ministério Público questionou a divulgação de vídeo semelhante a esse, onde uma jovem apanha de outra, que pode ser caracterizada como bullying. Ressalto que foi uma tese do MP, salvo engano. Mas pode não ser perceptiva pelo judiciário".

A verdade é que, mesmo não ocorrendo no interior das escolas, estas brigas merecem atenção por parte dos educandários. Se as escolas não combaterem, procurando apontar os males da violência o que causam, não sabemos onde tudo isso vai parar. Esta prática reprovável, expõe as escolas, já que estão de fardamentos; expor as famílias e os próprios envolvidos. As famílias devem ter um maior controle sobre esta juventude que aí está. Resumindo, algo extremamente lamentável.

* Fotos ilustrativas