No confronto com a candidata Soraya Thornicke, Lula teve um dos melhores momentos ao falar de inclusão social e economia.
O embate começou quando Soraya perguntou o que Lula faria de novo para resolver a inflação e melhorar a carga tributária, após ter ficado no governo por “14 anos” e agora retornar na condição de candidato, sem mostrar clareza sobre o que pretende mudar na economia, na visão dela.
Lula rebateu listando os números dos seus dois primeiros mandatos. “Esse que vos fala reduziu a dívida pública, reduziu a inflação que foi para dentro da meta, gerou 22 milhões de empregos e, mais ainda, demos ao País uma estabilidade que jamais teve.”
“Esse País é possível ser consertado. Eu já provei uma vez. Quando eu saí, o País estava crescendo 7,5%. (…) O trabalhador mais pobre tinha recebido 80% de aumento, enquanto o rico recebia 20%. Não era tudo, mas era o mais importante governo de inclusão social da história desse País”, comentou Lula.
Soraya replicou: “Seu partido, corrupto confesso. E o mundo lindo que o senhor fala, ele só existe na propaganda eleitoral. Seus economistas são todos mofados. Nós temos a solução para o Brasil, que é o imposto único federal. Além disso, isentar de imposto de renda e de INSS quem ganha até 5 salários mínimos”, propôs Soraya.
Lula, então, deu o xeque-mate que viralizou nas redes sociais: “Seu vice [Marcos Cintra] fez essa proposta 30 anos atrás e não foi sequer levada em conta pelos eleitores desse país. A senhora disse que não viu o País que eu falei acontecer, mas seu motorista viu, seu jardineiro viu, a sua empregada doméstica viu. Ela viu que podia almoçar, jantar, tomar café todo santo dia. O filho dela podia entrar na universidade. Os pobres cresceram e puderam ganhar cidadania. Ela viu que melhorou a vida dela e ela foi respeitada. E é assim que vai voltar a ser, o pobre vai voltar a ser respeitado.”
Fonte: Cintia Alves/Jornal GGN
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