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terça-feira, 19 de outubro de 2021

NO RN, COMISSÃO APROVA PROJETO QUE GARANTE DIREITO AO TRATAMENTO DE SAÚDE COM CANNABIS

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) aprovou, em reunião nesta terça-feira (19), o projeto de lei que garante o direito ao tratamento de saúde com produtos de Cannabis e seus derivados. 

Agora, o projeto segue sua tramitação até ser votado no plenário da casa, o que ainda não tem data para acontecer.

De acordo com o projeto, também se dispõem diretrizes para o incentivo à pesquisa sobre o uso medicinal e industrial da Cannabis, além da divulgação das informações para a população e profissionais da área de saúde. A proposição é da deputada Isolda Dantas (PT).

"O uso medicinal já é uma realidade no Brasil e no mundo, sendo utilizado para tratar doenças como dores crônicas, epilepsia, Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla e câncer, dentre outras”, registra a deputada Isolda na justificativa da proposição.

Como justificativa, a propositura registrou ainda que as pesquisas científicas e os relatos de pacientes e familiares indicam que o uso medicinal da Cannabis proporciona controle considerável dos sintomas de doenças sem os efeitos colaterais das medicações convencionais. 

Relatos

Os participantes da reunião ouviram depoimentos do advogado Gustavo Brito e da jornalista Juliana Lobo, que fazem tratamento de filhos com o óleo da cannabis.

“Tenho um filho, João Pedro que tomou uma vacina tríplice viral quando tinha um ano e três meses e seis meses depois deixou de andar. Procurei a cannabis. Ele faz tratamento todos os dias e o resultado está sendo muito bom. Não estamos defendendo a cannabis como uso social, mas medicinal”, disse Gustavo.

Juliana relatou que seu filho já nasceu com problemas e um dia chegou a convulsionar várias vezes. “Não tinha mais o que fazer quando passei a usar a cannabis. Ele não tinha vida e chegou a cegar com as drogas que usava antes para o tratamento. Há cinco anos que meu filho não se interna em nenhum hospital. A gente precisa da legalização para uso medicinal”, afirmou Juliana.

Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Aléx Régis

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