O “alinhamento incondicional dos preços do mercado interno aos do mercado externo é ruim para a sociedade como um todo”, destaca conselheira da petroleira.
O preço dos combustíveis já sofreu, apenas esse ano, seis reajustes pela Petrobras. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do litro de gasolina subiu 14,6% de janeiro a março, enquanto o de etanol foi reajustado em 21,1%. Por outro lado, o indicador oficial de inflação acumula alta de 1,11% de janeiro para cá e chega a 5,20% em 12 meses.Na “vida real”, os preços cobrados pelos combustíveis estão cada vez mais altos, como indica levantamento feito por dirigentes sindicais para a CUT, a Central Única dos Trabalhadores. No Acre, na cidade de Marechal Taumaturgo, próximo à fronteira do país com o Peru, há postos vendendo o litro da gasolina a espantosos R$ 8,20. Também no Acre, foi registrado o combustível a R$ 6,70, na cidade de Cruzeiro do Sul.
Os sucessivos aumentos da gasolina, assim como do álcool combustível, praticamente quinzenais, têm causado impacto importante na renda dos brasileiros. Em especial os que moram longe dos grandes centros. “Onde os preços dos combustíveis geralmente são mais caros, o PIB também é menor. São locais onde há poucas atividades produtivas, por isso os salários são menores. No fim das contas, pagando mais caro pelos combustíveis e pelos outros produtos que ficam também mais caros, o custo de vida fica maior”, diz Valnísio Hoffman, coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES), ao portal da CUT Nacional, em reportagem de Andre Accarini.
Fonte: Rede Brasil
Fotos: Reproduções
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