Segundo a denúncia da PGR, a desembargadora combinava despachos e sentenças com o próprio genro, o advogado e ex-deputado federal Edilázio Gomes da Silva Júnior, que teria redigido trechos inteiros de decisões em benefício de clientes ligados ao grupo.
A investigação faz parte da Operação 18 Minutos, nome que faz alusão ao tempo entre a emissão de alvarás judiciais e saques milionários. Em agosto de 2024, a Polícia Federal apreendeu quase R$ 1 milhão em espécie com Edilázio, que não conseguiu comprovar a origem dos valores. Ele nega as acusações e afirma que se trata de “ilações”.
A denúncia, com 313 páginas, é assinada pela subprocuradora Luiza Cristina Frischeisen e detalha a atuação de outros três desembargadores – um deles aposentado –, dois juízes de primeira instância e 23 investigados. A Procuradoria pede ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a perda dos cargos dos magistrados e a devolução de R$ 54,3 milhões, valor que teria sido recebido como propina pelo grupo.
Fonte: São Luís Notícias
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