Em 2024, o Estado exportou R$ 659,1 milhões para o mercado norte-americano, sendo 96,5% desse total composto por bens da indústria de transformação, principal setor afetado pela nova tarifa.
A metalurgia liderou as exportações cearenses para os EUA, somando US$ 441,3 milhões em 2024. Em segundo lugar ficou o setor de alimentos, com US$ 112,2 milhões (17% do total), seguido pelo setor de couros e calçados, com US$ 52,6 milhões (8%).
O desempenho da metalurgia está diretamente ligado à presença de grandes indústrias siderúrgicas no Estado, como a Aço Cearense e a ArcelorMittal.
Para Ricardo Alban, presidente da CNI, “a imposição do expressivo e injustificável aumento das tarifas americanas traz impactos significativos para a economia nacional, penalizando setores produtivos estratégicos e comprometendo a competitividade das exportações brasileiras”.
Ele acrescenta ainda que “há estados em que o mercado americano é destino de quase metade das exportações". Esse é o caso do Ceará.
Na manhã desta terça-feira (29), uma comitiva de empresários cearenses se reuniu com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Na pauta, estiveram a negociação do tarifaço e a discussão de medidas para reduzir o impacto da taxa.
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Fonte: Diário do Nordeste
Foto: Kid Junior
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