Por sua vez, o primeiro-ministro sírio, Mohamed Ghazi al-Jalali, afirmou neste domingo que está estendendo a mão a “qualquer sírio que se interessa pelo país para preservar suas instituições”, em vídeo divulgado após a tomada da capital por parte dos rebeldes.
“Estou em minha casa, não a deixei porque pertenço a este país e não conheço nenhum outro. É a minha terra natal. Nessas horas em que as pessoas estão preocupadas e com medo (...) Eu, pelas instituições do Estado, que não são de minha propriedade ou de qualquer outra pessoa, mas pertencem a todos os cidadãos sírios. Estendemos nossa mão a todos os sírios que se preocupam com este país para preservar suas instituições”, declarou.
O triunfo dos jihadistas também representa um golpe na influência russa e iraniana no Oriente Médio, os maiores aliados do regime de Assad nos momentos mais duros da guerra civil.
O comandante do exército sírio notificou as autoridades neste domingo a queda do governo. Entretanto, afirmou que as operações contra "grupos terroristas" terão continuidade nas principais cidades de Hama, Homs e na zona rural de Deraa.
Fonte: Bruno Sznajderman/Gazeta do Povo
Foto: Karam Al-Masri/EFE/EPA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.