No mês passado, a empresa do casal já havia tido produtos apreendidos por alterações de qualidade
De acordo com a defesa da Soldiers, a "investigação policial utilizou algumas reclamações infundadas". Os advogados alegam também que os "produtos apreendidos nos estabelecimentos de terceiros não passaram por perícia", e que "não existe laudo que questione a qualidade dos seus suplementos".
A defesa diz ainda ainda que "empresários, funcionários e colaboradores foram injustamente prejudicados pela investigação"
A Soldier tem fábrica própria, mas contrata também outras para atender a demanda de vendas.
A suplementação da substância tem se tornado cada vez mais popular entre praticantes de atividade física e pessoas idosas, em busca de melhor desempenho físico e benefícios para a saúde.
Mensagens trocadas pelos líderes da Soldiers mencionam alterações de qualidade nos produtos apontadas por clientes, como empedramento, presença de larva e teia de aranha dentro dos potes de creatina.
O Whey Protein vendido pela empresa também teria motivado reclamações de clientes, que teriam encontrado plástico e um pedaço de borracha semelhante a uma luva ou bexiga no interior da embalagem.
Na operação policial do início de novembro, agentes da vigilância sanitária apontaram ter encontrado "produtos impróprios para venda e consumo" e a falta de "dispositivos de proteção contra a entrada de pragas".
18 marcas vendidas no Brasil foram reprovadas
A Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) avaliou em outubro 88 marcas vendidas no Brasil para medir o grau de pureza da substância - 18 foram reprovadas, sendo que dez não tinham nenhuma creatina na composição. Nesse teste, a amostra da Soldiers foi aprovada.
A lei estipula que o suplemento tenha no mínimo 80% de creatina pura
Fonte: Agência Estado/O Tempo com Agências
Foto: Reprodução/Redes sociais
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.