Assinado pelo subprocurador-geral Lucas Furtado, o documento solicita que o TCU atue para “conhecer e avaliar o dispêndio de recursos públicos” com a campanha. E também requer que “em se confirmando desperdícios e custos desnecessários” com publicidade, a despesa seja vetada.
A representação é relativa à campanha de slogan “Brasil mais forte, governo eficiente, país justo”, que apareceu nas entrelinhas do pronunciamento oficial de Fernando Haddad, na semana passada. O mesmo mote deve embasar peças publicitárias a serem divulgadas nos próximos dias.
Ao TCU, Furtado afirma que há “ressalvas a campanha produzida”, uma vez que representa, em sua avaliação, um “paradoxo despender tamanho montante de recursos públicos divulgando a adoção de medidas que, em tese, deveriam buscar o corte de gastos”. O subprocurador-geral também chama o movimento do governo de “contraditório”. Escreve ele:
“(...) Os recursos devem ser usados de forma a produzir resultados concretos e positivos para a sociedade. Se o objetivo primordial do Governo é cortar gastos, faz sentido aumentar gastos divulgando pacote de medias que visam reduzir gastos? Me parece um tanto contraditório...”
Fonte: Lauro Jardim/João Paulo Saconi/O Globo
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.