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sábado, 24 de junho de 2017

PMDB POTIGUAR: QUEM TE VIU E QUEM TE VÊ...

Desde que o presidente do diretório estadual, Henrique Eduardo Alves, foi preso no dia 06 de junho na operação MANUS, o PMDB, como partido mesmo, está praticamente parado. De direito ainda há comando, mas de fato o partido está, como diz no ditado popular, “ao Deus dará”. Não há um presidente e não aparece ninguém para falar por ele. Pelo menos dá uma satisfação a sociedade potiguar. O próprio Senador Garibaldi Filho, a maior expressão eleitoral da agremiação no estado, não apareceu para da um pio.
Preso para não atrapalhar as investigações de que é suspeito de organizar um grande esquema de propina para compra de votos durante a campanha de 2014, desvios de dinheiro do FGTS e ter conta no exterior, Henrique Alves não delibera nada pelo partido. Quem poderia vir a assumir seria o vice, o deputado federal Walter Alves, porém Walter nem assume, nem demonstra interesse em assumir a Presidência.
Aliados que têm procurado Walter, têm dito que ele anda com medo de pegar a Presidência. Sim. O que mais se comenta é o medo de Waltinho em terminar virando alvo de ataques políticos e até investigações. Ele, que anda “mergulhado” com medo das repercussões negativas provocadas pelas reformas do governo do presidente e aliado Michel Temer, não quer ganhar holofote como presidente do PMDB do EReeeneee. Por enquanto, o deputado apenas ignora o partido. Finge que nem existe. Inclusive, ele não pisa na sede há muito tempo. Aliás, que é próximo do deputado sabe que ele comanda de fato o PTB no estado.
Se Walter não quiser assumir, o segundo vice-presidente é o deputado estadual Nélter Queiroz. Nélter é considerado um verdadeiro “homem-bomba” por outros filiados do PMDB. Tanto por ter uma postura independente como inconsequente. Além disso é aliado do governador Robinson Faria desde o primeiro dia de governo e foi citado na coletiva desta semana pelos procuradores do MPF como tendo ameaçado o próprio Henrique Alves por causa de um cheque não honrado relacionado a campanha de 2014.
Nesse imbróglio, o partido segue seus dias sem rumo correndo o risco até de não conseguir liberar o fundo partidário. Sim. O partido pode ficar sem o famoso dinheiro usado para custear a manutenção. Algumas pessoas, entre elas funcionários e políticos, estão correndo para arrumar um jeito de não perder a verba. O risco é grande.
Os próprios prefeitos e vereadores que trabalharão nas eleições do próximo ano para eleger seus deputados não sabem o que fazer. Não sabem a quem procurar. Estão tão sem diálogo com o partido que o único meio de conseguir uma orientação é exatamente no contato direto dos deputados com quem têm o apoio mútuo. A insegurança e a aflição de filiados importantes é grande.
Vale lembrar que as eleições do partido são em novembro e que, se o partido continuar inerte, o diretório vai ter que convocar as eleições pela primeira vez sem a figura de um presidente. A situação do PMDB, como um navio à deriva e sem comandante, é culpa dos próprios peemedebistas que estão inertes, principalmente as grandes lideranças.
Será que Caetano Veloso, ao compor “Alegria, Alegria”, no trecho que escreveu “caminhando contra o vento, sem lenço e sem documento, no sol de quase dezembro, eu vou”, estaria prevendo o futuro do PMDB no Rio Grande do Norte?
Em tempo, fica a pergunta: o PMDB vai continuar inerte ou vai ter postura?
Fico imaginando Aluízio Alves nesse momento assistindo tudo isso.
PMDB Potiguar, quem te viu e quem te vê….

Fonte: Blog do BG

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