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quinta-feira, 29 de junho de 2017

ALMINO AFONSO: E SE LAURA HELENA TIVER O APOIO JÁ DECLARADO? O QUE PODERÁ OCORRER?

O eleitorado de Almino Afonso, estimulado em 4.490 eleitores, poderá viver uma situação pra lá de inusitada no pleito de 2018. É que, quando ninguém esperava, eis que surge uma ideia semeada pela atual primeira-dama, Maninha Leite, em ter um nome alternativo, com o apoio de parte do bloco situacionista, para a assembleia legislativa. O líder maior e ex-prefeito, Bernardo Amorim, deve apoiar Carlos Augusto Maia em seu projeto de reeleição. E uma fatia da ala governista encabeçada por Maninha Leite, vem com Laura Helena, que é filha do ex-deputado estadual Wober Júnior, para a mesma disputa. Uma "briga" nas urnas, extremamente caseira, tendo em vista que o prefeito Waldênio Amorim é irmão do médico Bernardo.
Ressaltar vale, que Maninha já trouxe parte do bloco oposicionista para seu reduto. É o caso do ex-vereador Algusto Queiroz, que foi, nem nenhuma sombra de dúvidas, a pedra maior nos sapatos da gestão passada. Mesmo sem mandato, tem seu eleitorado intocável. 
E, pelo que se espera e se ouve, o gestor afonsense deverá seguir a escolha do irmão, deixando assim de defender arduamente o nome que a esposa optou. Muitos entendem como um "voo solo" da primeira-dama, que fazendo o que hoje é impensável, ou seja, ser Laura Helena majoritária no município, daria um grande passo para, no mínimo, líder a política municipal, lado a lado com o ex-prefeito, tendo ainda de quebra, o esposo como gestor, assegurado até 31 de dezembro de 2020. Tempo mais que suficiente para, alcançando o 1ª lugar nos votos dos munícipes para Laura, tornar-se paulatinamente, a figura central da política municipal. E, com o projeto de reeleição de Waldênio, caso tenha êxito, ganha mais anos para concretizar o sonho de trocar Amorins por Leites na esfera municipal. Que, mesmo sendo uma só família, por uma vertente dos Amorins, ter um Leite no poder, não seria o mesma coisa que ter um "Amoriense" de corpo, alma e coração.
Por que? Simples. A política nos possibilita inúmeras entrelinhas, que por sua vez propicia a quase que perpetuação do poder. Os Amorins são testemunhas disso. Governam, ainda, o município por anos e anos.
A grande e temerosa questão é até onde Maninha Leite pode ir. Contentar-se em ser a esposa do atual gestor, por mais alguns anos e no futuro, quando acabar o(s) mandato(s), a cônjuge do ex-prefeito Waldênio Amorim, apenas...
E para onde vão aqueles que publicamente não estão comungando das ideias da nova gestão municipal? Para a oposição, que a cada ano é mais fatorada e por consequência mais fragilizada ou manter-se onde sempre estiveram, na esperança de que tudo volte a ser como antes?
Acredito que o embate nas urnas já começou, com a propagação dos nomes que terão o apoio de figuras centrais da situação de Almino Afonso. E isso trás inúmeros questionamentos. Muitos insistem em que ao final, quando o "nó arrochar", tudo se resolva dentro de casa.
Eu, particularmente não creio. Mas de uma coisa todos têmcerteza: nada será como antes, na terra dos Amorins.

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