Ambos foram citados por manterem vínculos financeiros ou comerciais com Felipe Gomes Macedo, ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), uma das entidades suspeitas de envolvimento no esquema que gerou cobranças diretas nos contracheques de beneficiários do INSS. Macedo doou R$ 60 mil à campanha de Onyx ao governo do RS em 2022, ano em que a ABCB começou a atuar formalmente com o instituto. À época, Onyx chefiava o Ministério da Previdência.
Fausto Pinato, por sua vez, afirmou que o escritório político que utiliza atualmente foi alugado após a saída de pessoas ligadas à Amar Brasil do local, negando qualquer relação com o investigado. Já Onyx declarou desconhecer o doador e ressaltou que todas as contribuições à sua campanha foram legais e auditadas pela Justiça Eleitoral.
O caso veio à tona após uma série de reportagens do portal Metrópoles, iniciadas em dezembro de 2023. A apuração revelou que associações passaram a faturar bilhões com descontos automáticos e, simultaneamente, acumulavam ações judiciais por suspeitas de fraude nas filiações. As denúncias resultaram na abertura de investigações pela PF, CGU e na deflagração da Operação Sem Desconto, que levou à saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência e de Alessandro Stefanutto da presidência do INSS.
Fonte: Porto Alegre Oficial
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