Palestinos celebrar logo antes do cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Deir Al-Balah, no centro da Faixa de Gaza
O acordo prevê que os ataques entre Israel e o Hamas parem e que os reféns israelenses detidos pelo Hamas sejam libertados, por fases, em troca de prisioneiros palestinos mantidos em prisões em Israel.
A confirmação sobre o início do cessar-fogo foi dada pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, após ser compartilhada a lista dos 33 reféns israelenses que serão libertados pelo Hamas como parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo.
A lista, publicada pela conta oficial de Israel na rede social X, inclui os reféns mais jovens e mais velhos feitos pelo Hamas em 7 de outubro, de acordo com uma lista publicada por Israel.
Em troca, 1.890 prisioneiros palestinos serão libertados por Israel, segundo divulgou o Ministério das Relações Exteriores do Egito, país que desempenhou um papel significativo na mediação entre Israel e Hamas e reiterou seu compromisso com a implementação do acordo de cessar-fogo.
O cessar-fogo deveria ter começado às 8h30 de domingo (horário local), mas Israel adiou o início faltando menos de uma hora, depois que o Hamas não cedeu a lista de reféns a tempo — o Hamas disse que isso ocorreu "devido a razões técnicas de campo".
O Hamas divulgou os nomes das três pessoas que diz que serão as primeiras a serem libertadas: Doron Steinbrecher, de 31 anos, Emily Damari, de 28, e Romi Gonen, de 24.
Ainda não se sabe como o atraso desta manhã afetará os horários para a primeira troca de reféns israelenses e prisioneiros palestinos, que estava prevista para ocorrer às 16h no horário local (13h em Brasília).
Centenas de caminhões de ajuda humanitária estão agora aguardando para cruzar para Gaza — sua entrada é uma condição do acordo de cessar-fogo e algo que trabalhadores humanitários pedem há meses.
Antes, até a entrada em vigor do cessar-fogo, Israel continuou a realizar ataques em Gaza e pelo menos 19 mortes ocorreram, segundo a agência de defesa civil dirigida pelo Hamas.
Fonte: BBC News
Foto: Reuters
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