O caso já foi levado à Justiça e à Polícia Civil de São Paulo. Simão pediu a abertura de um inquérito por ameaça à Polícia e ajuizou uma ação por danos morais, por ter sido xingado e ameaçado pelo colega.
Na Justiça, Simão já conseguiu uma "medida protetiva": em 6 de outubro, o juiz Felipe Poyares Miranda, da 16ª Vara Cível, ordenou a Marchi que "observe o dever de urbanidade e se abstenha de adotar qualquer comportamento em tese passível de ofender a integridade física ou psicológica da parte autora [Simão]", sob pena de R$ 10 mil "por ato" de desrespeito à decisão.
A discussão aconteceu em junho. O UOL teve acesso aos autos e a gravações da reunião.
Tudo começou porque Simão insistiu para que Marchi colocasse em votação o regime de contratação de duas vagas para professor doutor que seriam abertas no departamento.
Foi a gota d'água para o chefe do departamento: "Você pode ficar quieto? Senão vou pedir para você se retirar".
"Ninguém se manifestou, só você está se manifestando, vai continuar se manifestando do mesmo jeito?", desafiou Marchi.
"Vou [continuar me manifestando]", disse Simão. Os professores já vinham de insatisfações anteriores com o professor, por ele ter aberto e depois fechado uma vaga para professor titular, sem consultar o colegiado.
Da discussão sobre os professores doutores, no entanto, Marchi não queria sair derrotado. "Vou retirar esse assunto de pauta e levar para a Reitoria", disse, depois de perceber que estava em minoria.
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Fonte: Pedro Canário/UOL
Foto: Marcelo Munhoz/Wikimedia Commons
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