A adolescente sofre de transtorno bipolar e foi encontrada na casa de um rapaz que teria envolvimento com tráfico de drogas
A menina estava desaparecida desde o dia 31 de outubro. Ela tinha sido vista pela última vez, por uma professora, nas proximidades da Escola Estadual Padre João de Matos Almeida, no bairro Serrano. A jovem cursa o segundo ano do ensino médio, na instituição de ensino.
Segundo a mãe, os policiais encontraram a adolescente e a levaram para o Conselho Tutelar, na capital. “Ela estava bem, mas era visível que não tinha tomado os remédios. Levei ela direto para o psiquiatra”, contou. A adolescente toma dois remédios de medicação controlada. Além do transtorno de pânico, a menina comete automutilação.
À reportagem de O TEMPO, Júlia contou que a saúde é uma preocupação da família. “Ela perdeu o pai com um 1 ano. Em 2018 perdeu o avô que era como um pai. Aí, entrou em depressão, depois foi diagnosticada com transtorno bipolar”, disse.
O sumiço
No dia 31 de agosto, a Polícia Civil levantou vídeos que revelaram a menina saindo numa lotação no bairro em que reside para ir ao trabalho, na sequência a garota foi vista descendo do ônibus próximo a escola onde estuda. A partir daí, as câmeras pararam de registrar os passos da adolescente.
A mãe disse que a filha tinha deixado uma carta. No texto, a adolescente escreveu que precisava ir embora e pedia perdão à família.
"Quando encontrei a carta juro que respirei fundo. Na cartinha ela falava que as vozes, que ela ouve, estavam pedindo para que ela fosse para São Paulo. Minha menina me pediu perdão. Ela acredita que me dá trabalho devido aos problemas emocionais que ela enfrenta. Ao ler a carta tive um certo alívio, acreditei que ela havia sido raptada”, contou a mãe. (com informações de Alice Brito)
Fonte: Maria Irenilda/O Tempo
Foto: PMMG/Divulgação
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