A madrugada de sexo foi interrompida por sirenes da Polícia Militar, acionada para resolver um desacerto envolvendo um programa sexual
Tudo começou em uma churrascaria requintada, em um dos points mais exclusivos de Brasília, situado no Setor de Clubes Sul. De acordo com o boletim de ocorrência, as duas mulheres participavam de uma confraternização no local, envoltas em um clima de descontração.
Entre cortes nobres de carne e taças de bebida, o clima esquentou. A troca de olhares resultou em um convite: as garotas juntaram-se à mesa do advogado. Segundo o relato à polícia, ali mesmo a química fluiu, com trocas de carinhos, beijos e intimidade que, segundo ele, parecia nascer de uma “velha amizade”.
Proposta Indecente
No entanto, a versão apresentada por uma das mulheres na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) traz contornos de uma transação financeira clara e objetiva. Em depoimento, ela afirmou ter deixado claro para o advogado, que “não se relacionava sexualmente com clientes ou conhecidos”.
Diante da insistência e do clima de sedução, uma das mulheres teria imposto uma condição de luxo para que a noite continuasse: R$ 5 mil para cada uma, totalizando R$ 10 mil. A justificativa dada aos investigadores foi enfática: a jovem alegou que “nunca havia realizado programas previamente”, mas que, diante das circunstâncias e do nível do pretendente, aceitaria o convite se o valor fosse expressivo.
O advogado, segundo elas, aceitou a oferta sem pestanejar, garantindo que dinheiro não seria problema. As mulheres sabiam que o advogado já teria torrado R$ 36 mil em uma boate que funciona como casa de prostituição, no Setor Hoteleiro Norte de Brasília.
Luxúria na Península
Com o acordo supostamente selado, o trio deixou o restaurante e partiu para um cenário ainda mais exclusivo: o escritório de advocacia, situado na Península dos Ministros, no Lago Sul, endereço que abriga algumas das maiores fortunas e poderes da República.
No ambiente reservado do escritório, longe dos olhares públicos, aconteceu o ménage à trois. O problema surgiu quando a adrenalina baixou e as roupas foram vestidas. As mulheres cobraram o pagamento imediato pelos serviços prestados. Foi nesse momento que a noite de prazer virou caso de polícia.
Segundo as denunciantes, o advogado teria mudado o tom, afirmando que faria o pagamento apenas no dia seguinte. As mulheres, sentindo-se lesadas, retrucaram com a máxima da profissão: “Programa não é fiado”.
Fonte: Metrópoles
Foto: Arquivo Metrópoles/Reprodução
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.