As irregularidades envolvem contratos firmados entre a prefeitura de Patos e o Ministério do Desenvolvimento Regional, por meio da Caixa Econômica Federal, para obras de restauração nas Avenidas da Alça Sudeste e Manoel Mota (Alça Sudoeste). Segundo o MPF, o esquema incluiu direcionamento de licitação, pagamentos de propina, enriquecimento ilícito e aditivos fraudulentos para superfaturar contratos.
Fraudes na licitação
Na ação de improbidade nº 0002422-18.2025.4.05.8205, o MPF acusa três servidores públicos, um empresário e a empresa contratada de manipular o processo licitatório para restringir a concorrência. A presidente da Comissão de Licitação, que havia sido preposta da empresa em 2020, teria inserido cláusulas ilegais no edital e repassado informações privilegiadas. A ex-coordenadora do Núcleo de Convênios da prefeitura também é acusada de intermediar o esquema, acelerando trâmites e recebendo propina chamada de “cheiro”.
Além disso, o engenheiro da prefeitura teria atuado paralelamente na elaboração do projeto da empresa vencedora, ajustando planilhas para ampliar margens de lucro. Para garantir a vitória da empresa, foi simulado um deságio de 15,04% na proposta, compensado posteriormente por aditivos contratuais. O prejuízo já identificado chega a R$ 380 mil.
Fonte: Fonte 83 PB
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