Segundo a PF, pelo menos 33 produtores já falecidos tiveram seus nomes usados para “comprovar” entregas de leite. Em um dos casos, o agricultor Francisco Alves, falecido em 2011, aparece com um recibo de entrega de 1,5 mil litros de leite em 2014.
Além do desvio de verbas, que só em 2020 foi estimado em R$ 8,5 milhões, o esquema também envolvia adulteração do leite com soro e substâncias químicas, colocando em risco a saúde de quem consumia o produto. O leite era distribuído a pessoas em situação de insegurança alimentar.
A cooperativa investigada, a COOPEAGRI, segundo o TCE-PE, “não passa de uma placa na loja da filha do presidente da entidade”. Os contratos somaram R$ 95 milhões entre 2014 e 2022. A maior parte dos recursos foi parar no laticínio Natural da Vaca Alimentos, em Gravatá.
O caso ainda envolve contratos com a Secretaria de Educação do Estado, firmados na gestão anterior.
Fonte: Ricardo Antunes Blog
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.