O relatório aponta uma diferença de R$ 3,3 bilhões entre os registros de bens móveis no Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) e os controles internos de universidades e institutos federais, indicando uma superavaliação de ativos. Além disso, falhas na depreciação de bens geraram uma distorção adicional de R$ 1 bilhão, expondo fragilidades na gestão patrimonial da pasta.
A auditoria também destaca problemas na execução de Termos de Execução Descentralizada (TEDs), com 2.190 pendências de prestação de contas que somam R$ 3,8 bilhões até janeiro de 2025. Outro ponto crítico é o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), cujo modelo de execução pode comprometer novas garantias devido à falta de implementação do pagamento vinculado à renda. Essas falhas, segundo a CGU, representam riscos fiscais significativos para a União, exigindo medidas urgentes para corrigir as distorções e aprimorar a transparência na gestão do MEC.
Fonte: 360 Diário
Foto: Ricardo Stuckert
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