Polícia investiga envenenamento gradual e premeditado após vítima descobrir traição do marido, que alegou tê-la encontrado desfalecida
Larissa trabalhava como instrutora de pilates em uma academia local. Segundo o boletim de ocorrência, Garnica, marido da vítima, afirmou ter encontrado a mulher desfalecida no banheiro ao chegar em casa. O médico disse que tentou realizar procedimentos de emergência após transferi-la para a cama do casal, mas não obteve sucesso.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, porém, apenas constatou o óbito. Segundo o laudo pericial, a morte ocorreu aproximadamente 12 horas antes do exame realizado às 17h45 daquele dia.
Investigação revela envenenamento gradual
O primeiro laudo cadavérico identificou apenas lesões patológicas no coração e nos pulmões da vítima, além da presença do chamado "cogumelo de espuma", fenômeno que ocorre quando há contato entre ar e líquidos orgânicos. A investigação tomou novo rumo quando o exame toxicológico detectou veneno de rato, substância popularmente conhecida como chumbinho, no corpo de Larissa.
O delegado Fernando Bravo, responsável pelo caso, afirmou que existem indícios de que a vítima tenha sido envenenada gradualmente, ao longo de vários dias, caracterizando uma ação premeditada.
Após a prisão, Garnica foi encaminhado para a cadeia de Santa Rosa de Viterbo, também em São Paulo. Elizabete passou mal durante os procedimentos na delegacia e recebeu atendimento médico sob escolta policial, obtendo alta hospitalar na madrugada do dia 7 de maio.
Traição pode ter motivado o crime
Um elemento importante na investigação foi a descoberta, por parte de Larissa, de uma traição cometida pelo marido pouco antes de sua morte, o que levantou suspeitas sobre uma possível motivação para o crime.
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Fonte: O Tempo
Foto: Reprodução Redes Sociais
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