POR INTERINA
Vereadora de São Paulo Cris Monteiro já havia declarado que sofria preconceito por ser uma mulher "branca, bonita e rica"
O relato dela, no dia 29 de abril, foi transmitido no YouTube. Na ocasião Monteiro disse que se sente acuada pelo fato de qualquer fala ser considerada racista e comparou o ocorrido horas antes a outro episódio vivenciado por ela.
"Na semana passada, uma vereadora negra subiu na tribuna [...] e eu falei da favela do Moinho, sendo favorável que tem que tirar a favela do Moinho. A moça subiu lá, logo depois da minha fala, e falou assim: 'bem se vê que a vereadora Cris Monteiro não conhece favela, então eu quero convidá-la, com seus sapatos caros, para ir numa favela comigo'."
Monteiro então diz que a fala foi um enorme preconceito contra ela, "uma mulher branca, bem cuidada". Depois, fez uma comparação.
"Agora vocês imaginem se eu chego lá e falo: eu quero convidar a vereadora preta para visitar a [avenida] Faria Lima com seus sapatos baratos", exemplificou, arrancando risos da plateia. "Acabou a minha vida, é um suicídio político", seguiu.
A fala de Monteiro na Federação Israelita foi classificada de racista e elitista pela vereadora Luana Alves (PSOL), que já tinha apresentado uma representação contra a colega pelo "branca, bonita e rica".
Em manifestação nesta sexta-feira (23), Alves disse que Cris Monteiro "atacou novamente" ao "continuar falando absurdos racistas" e que vai "até o fim para que ela seja punida".
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Fonte: Bruno Lucca - Folha Press/Estado de Minas
Foto: Divulgação/Câmara Municipal de São Paulo

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