Que o prefeito de Umarizal, Raimundo Nonato Dias Pinheiro, "Raimundo Pezão", vem realizando uma boa gestão, isso é claro, nítido e transparente.
Tanto é que no pleito do ano passado, obteve 79,33%. Quase alcançou 4 votos por 1 da ex-prefeita Elijane Paiva. Contudo, não é com ações que evidenciam autoritarismo, que um cidadão, que absolutamente nenhuma força política tem, pode ter o desejo de envolver-se em escolha de presidente da câmara.
O legislativo, dentre outras atribuições, existe para criar leis que venham contribuir com a sociedade. E, fiscalizar as atividades desencadeadas pelo executivo... não para parcerias.
Os vereadores têm o dever de fiscalizar a administração pública, em especial o cumprimento da lei e a gestão do dinheiro público. E essa fiscalização é função fundamental para a democracia, pois torna as ações do executivo mais equilibradas e evita que o poder do prefeito se torne excessivo. O que parece não ter sido assimilado pelo seu irmão. Pelo menos com a postura que o advogado Armando Araújo afirmou que o mesmo teve.
Pois bem: quem é o irmão do prefeito Raimundo Pezão:
José Roberto Dias Pinheiro é o mesmo que ocupou cargo de confiança na gestão Ciro Bezerra, na cidade de Itaú, município potiguar próximo a Umarizal. Em 2020 foi candidato a prefeito daquela cidade, onde amargou uma derrota estrondosa com 11,45 pontos percentuais. ou seja, se tinha interesse de fazer carreira política, deve ter desistido, diante da derrota sofrida.
E mais: foi derrotado por um rapaz que além nunca tinha disputado uma eleição, não tinha envolvimento direto na política. ou seja, perdeu para um ilustre desconhecido da seara eleitoral.
Com isso, deve ter sido chamado para desempenhar alguma função na vizinha Umarizal. Hoje, é secretário de finanças da antiga "Gavião".
Até aí, tudo bem... mas tentar desarticular uma chapa que visava unicamente a mesa diretora da câmara, foge totalmente da alçada, dos limites dos poderes concedidos; da Jurisdição; e até mesmo, digamos da "supremacia" que este imagina ter.
O legislativo é e deve ser, totalmente isento de toda e qualquer interferência do executivo. Legalmente, não se pode tolerar tamanha arbitrariedade, de outrem, ter o desejo de comandar o querer, a vontade, a capacidade de vereadores escolherem quem deve ocupar cargos na esfera que existe para fiscalizar o executivo.
Na verdade, é crucial ressaltar, que Zé Roberto não tem o menor poder político, seja em Itaú, cidade em que foi sofreu a derrota copiosa, colossal e descomunal de 2020 ou Umarizal, onde o poder político, hoje, está nas mãos de seu irmão, o prefeito Raimundo Pezão, contudo, o verdadeiro poder de dizer o que quer e quando quer, é do povo.
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.