Prefeito de Carmo do Rio Claro, no Sul de Minas, afirma que as canções do gênero são inapropriadas
O decreto foi publicado na última segunda-feira (6). “Percebi nessas minhas visitas às escolas que tem músicas do estilo funk. E uma delas me chamou a atenção. Porque obviamente que os professores, os diretores, têm uma certa preocupação com relação às músicas e as letras que são tocadas. Mas algumas músicas de duplo sentido estavam sim sendo tocadas. É uma música que não deveria passar nem perto da escola e ela estava sendo tocada no ambiente escolar”, disse o prefeito.
Na entrevista à EPTV, o prefeito afirma, ainda, que decidiu “cortar pela raiz” para que os estudantes não se acostumem a consumir as músicas. Além dos funks, a regra vale para outros tipos de músicas, com letras consideradas “impróprias” para crianças e adolescentes.
“Porque o grupo escolar, as pessoas que estavam ali não perceberam que, com certeza, o aluno em algum momento vai querer ouvir essa música e pode ser que ele ouça só o refrão num corte na internet ou pode ser que ele ache o clipe dela. E aí ele vai estar acostumado a consumir esse tipo de conteúdo que não é apropriado. Por isso a gente resolveu ‘cortar pela raiz’ e não permitir que o funk tocasse em escolas”, completou.
A prefeitura anunciou, ainda, que antes do início das aulas, será feita uma reunião com professores e diretores da Rede Municipal de Ensino, na qual serão passadas informações detalhadas sobre a proibição.
Do ponto de vista jurídico, no entanto, a medida deve ser alvo de questionamentos. Especialistas apontam que o decreto pode ser considerado inconstitucional.
Fonte: ICL Notícias
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