Novo presidente dos EUA quer mudar o nome do Golfo do México; há outros casos de disputa geopolítica mundo afora
Mas, de repente, os Estados Unidos passaram de árbitros reticentes a guerreiros da nomenclatura, com o presidente Donald Trump se declarando a favor de que o Golfo do México passasse a ser chamado de "Golfo da América".
Em um decreto logo após sua posse na segunda-feira, Trump disse que o corpo d'água é uma "parte indelével" dos Estados Unidos, essencial para a produção de petróleo e pesca, além de "destino favorito para turismo e recreação americanos".
O termo "Golfo da América" foi usado pela primeira vez pela Guarda Costeira em uma declaração sobre a implementação das novas medidas de Trump contra migrantes, e também pelo governador da Flórida, Ron DeSantis, ao se referir a uma tempestade de inverno.
O ambientalista de águas profundas Andrew Thaler chamou a declaração de Trump de "muito boba" e disse que ela provavelmente seria ignorada pelos profissionais marinhos.
Um presidente tem autoridade para mudar os nomes de lugares dentro dos Estados Unidos, como Trump fez.
"Mas o Golfo do México é um corpo de água que faz fronteira com vários países e inclui áreas costeiras", disse Thaler, fundador da empresa de consultoria ambiental 'Blackbeard Biologic Science and Environmental Advisors'.
"Não há realmente nenhum precedente de que um presidente dos Estados Unidos tenham renomeado sítios oceanográficos e geológicos internacionais. Qualquer tentativa de renomear todo o Golfo do México seria simbólica", disse ele.
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Fonte: Shaun Tandon/Estado de Minas
Foto: Wikimedia commons/Samuelboygodi
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