Paulo Marcos de Farias trabalhou com processos criminais no STF com ministros Edson Fachin e Teori Zavascki
O Senado rejeitou nessa quarta-feira o nome do juiz Paulo Marcos de Farias para compor o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Indicado pelo Supremo Tribunal Federal, Farias não conseguiu os 41 votos necessários para sua aprovação.
A indicação de Paulo Marcos de Farias recebeu 36 votos favoráveis dos senadores e 27 votos contrários, além de três abstenções em Plenário. Paulo Marcos de Farias trabalhou como juiz instrutor em processos envolvendo a Lava-Jato. Atualmente, é auxiliar de gabinete do ministro Edson Fachin.
Em março de 2020, Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) havia aprovado o nome do juiz para ocupar o CNMP. Na época, os parlamentares Jorginho Mello (PL-SC), Dário Berger (MDB-SC) e Mecias de Jesus (Republicanos-RR) defenderam a nomeação de Farias.
Mais cedo, o ex-advogado Geral da União e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, André Mendonça, foi aprovado no Congresso para ser o novo ministro do Supremo Tribunal Federal no lugar de Marco Aurélio Mello, aposentado em julho. Por 47 votos a 32, a indicação de Bolsonaro foi aceita no Congresso.
No início da sabatina, Mendonça se antecipou a temas polêmicos do seu histórico e se posicionou sobre os pontos mais criticados pelos parlamentares, como a atuação com base na Lei da Segurança Nacional e a afinidade com a Operação Lava-Jato.
Fonte: O Globo
Foto: Cristiano Mariz
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