O ex-ministro da Saúde esteve no palanque montado para o presidente discursar após passeio de motocicleta pelo Rio.
O ex-ministro da Saúde e general da ativa Eduardo Pazuello vai ser punido por ter participado de ato político em favor do presidente Jair Bolsonaro neste domingo 23, no Rio de Janeiro. A interlocutores, colegas de farda e até superiores hierárquicos, ele admitiu que cometeu “um erro” ao subir no palanque no Monumento aos Pracinhas do ex-chefe. Pazuello transgrediiu o Regulamento Disciplinar do Exército (RDE) que proíbe a manifestação política de militares da ativa sem a autorização prévia dos seus superiores.Militares ouvidos pela ÉPOCA deixaram claro o descontentamento da cúpula do Exército com a ida de Pazuello ao Rio. O general estava em Brasília e viajou à capital fluminense ao lado do presidente no avião da Força Aérea que levou a comitiva do governo. A única agenda de Bolsonaro na cidade era um passeio de motocicleta com apoiadores a favor dele.
Apesar da carona, vista como o primeiro erro, a avaliação era de que o ex-ministro da Saúde poderia ter passado despercebido se não tivesse decidido ir até ao Monumento dos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, e subir no carro de som contratado por apoiadores do governo para Bolsonaro e outros políticos discursarem.O general, mesmo falando muito pouco, estava em um ato político.
Pazuello mandou uma mensagem ao comandante do Exército, de acordo com interlocutores, assim que o ato terminou. Ele reconheceu que estava errado e se mostrou arrependido. Aos mesmos interlocutores, ele justificou que acabou sendo “empurrado” a ir parar do lado do presidente. O general afirmou ainda que estava de máscara o tempo todo até subir no caminhão de som.
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Fonte: Tânia Monteiro/Época
Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo
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