Abastecidas pelas águas do Velho Chico, vinícolas investem na qualidade do vinho e promovem o enoturismo no Sertão.
Ao longo dos seus 2.863 quilômetros de extensão, o Rio São Francisco corta cinco estados e carrega em suas águas histórias, contradições, tristezas e também surpresas. Há 40 anos, dificilmente se imaginaria, por exemplo, que o Sertão nos arredores do rio seria um polo produtor não apenas de frutas para exportação, mas também de vinhos de qualidade.
Diferentemente do clima frio que atraiu colonos europeus para o Sul do País, o Semiárido nordestino é dono de um sol incessante que raramente recebe a visita da chuva. Mas é exatamente no clima castigante que reside a força da produção vinífera da região.
Com sol o ano inteiro e um sistema de irrigação por gotejamento com as águas do Velho Chico, a região do Vale do São Francisco surpreende ao conseguir o dobro de safras que a maioria das vinícolas de clima temperado alcança.
Em meio à Caatinga e aos bodes, as vinícolas do Sertão chegam a produzir 2,5 safras ao ano, mais do que o dobro de uma vinícola no Sul gaúcho com uma safra anual.
O desafio, explica o enólogo João dos Santos, é exatamente este: produzir vinho em um lugar antes impensável. Diretor-comercial da Rio Sol, ele conta que a empresa Global Wines chegou à região no começo dos anos 2000, quando uma greve na Receita Federal em 2002 deixou o lote proveniente de Portugal parado quatro meses na Alfândega.
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Fonte: Marsilea Gombata/Carta Capital
Foto: Zig Koch/Pulsar Imagens
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