Esvaziado em menos de um ano, PMB (Partido da Mulher Brasileira) tem hoje apenas dois deputados federais, que defendem desde a polêmica 'pílula do câncer' até a 'família e os bons costumes'
Dizer que o PMB não é feminista não é novidade. A Agência Pública contou essa história em 2015, após entrevistar a presidente da sigla, Suêd Haidar. Agora, ao analisar a atuação dos parlamentares da legenda, o Truco no Congresso concluiu que ela nada fez pelas mulheres no Congresso Nacional.
Caçula entre os partidos brasileiros, com registro aprovado no segundo semestre de 2015, o PMB surgiu com uma força impressionante: recebeu filiações de 22 deputados federais e de um senador. A maior parte dos parlamentares, porém, fez dele apenas um ponto de parada antes de seguir para outras siglas. Passados poucos meses, após intenso troca-troca partidário no Congresso, restaram ao PMB apenas dois parlamentares na Câmara.
A liderança na Casa é exercida por um homem. O outro único deputado federal também é homem – e pastor evangélico. Nenhum deles jamais militou de forma destacada na defesa dos direitos das mulheres da igualdade de gênero.
Fonte: Ètore Medeiros - Agência Pública/UOL
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.