No mesmo dia em que anunciou sua renúncia à presidência da Câmara, o deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apagou uma série de publicações em redes sociais em que ele afirmava que não deixaria o comando da Casa.
Até o meio-dia desta quinta-feira (7), quem visitava o perfil do parlamentar no Twitter encontrava frases como “Reafirmo que não irei renunciar” e “Não fui procurado por nenhum parlamentar sugerindo renúncia”.
Por volta das 13h30, no entanto, minutos depois de Cunha dizer diante das câmeras de TV que deixaria a presidência da Câmara, cedendo “aos apelos generalizados” de seus “apoiadores”, o conteúdo que antes afirmava exatamente o contrário foi apagado.
No último mês, a conta @depEduardoCunha fez ao menos quatro postagens negando que ele se afastaria da presidência da Câmara.
desmentindo
No dia 9 de junho, Cunha foi ao Twitter para rechaçar reportagem do canal GloboNews que indicava que ele havia sido procurado por pessoas ligadas ao governo para falar sobre sua renúncia.
“Quero desmentir com veemência […] que alguém do governo tenha me procurado para tratar de qualquer coisa. Ainda mais sobre renúncia”, escreveu.
Quatro dias mais tarde, em 13 de junho, foi a vez de o político negar reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” que seguia o mesmo caminho.
“Desminto de novo o Estadão hoje […] Simplesmente não fui procurado por nenhum parlamentar sugerindo renúncia”, postou Cunha.
Fonte: Folha de São Paulo/Política em Foco
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