As críticas da prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), à bancada federal do Rio Grande do Norte, na entrevista publicada em O Poti/Diário de Natal do último domingo, provocaram reação imediata dos deputados federais do estado. Micarla disse, sem citar nomes, que “com algumas exceções, os parlamentares potiguares não tiveram compromisso com a cidade do Natal”. Os deputados federais Rogério Marinho (PSDB), Fábio Faria (PMN) e Fátima Bezerra (PT) rebateram a afirmação.
Rogério Marinho (PSDB) negou que tenha deixado de enviar recursos para a cidade. O parlamentar culpou a própria prefeita pela falta de recursos federais disponibilizados ao município. Em nota, Marinho enfatizou que não virou as costas para Natal. “Apenas do tucano, o município já perdeu R$ 1 milhão em emendas, que já haviam sido empenhadas, ou seja, liberadas pelo governo federal. O dinheiro foi cancelado porque a Prefeitura está com pendências no Cadastro Único de Convênios (Cauc)”, diz a nota.
O tucano disse também que está preocupado com a possibilidade de ver mais uma de suas emendas canceladas: a destinação de R$ 300 mil do Ministério do Turismo para a reforma do Mercado da Redinha. Rogério Marinho destacou que enviou um ofício à prefeita Micarla de Sousa há cerca de um mês, para saber se Natal terá condições de sair do Cauc a tempo de não perder os novos recursos. “Como se vê, as dificuldades enfrentadas pela própria Prefeitura estão inviabilizando a ajuda e o trabalho da bancada federal”, criticou.
Fábio Faria disse, por meio do Twitter, que a bancada federal mandou várias emendas para a cidade que não foram liberadas. Ele enfatizou que nunca negou um pedido da prefeita para alocar recursos. O parlamentar argumentou que a prefeitura não recebe dinheiro federal porque está com 10 inadimplências no Cauc. Faria sugeriu também que, em vez de criticar, a gestora deve pedir ajuda à bancada. Segundo o deputado, ele, Felipe Maia, Rogério Marinho, o senador José Agripino (DEM) e a então senadora Rosalba Ciarlini (DEM) enviaram, em 2009, emendas para Natal. “Um conselho é trabalhar e formar uma equipe competente, ao invés de tentar apontar culpados pelo caos administrativo”, criticou.
Fonte: DN Online
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