Entretanto, na investigação do Ministério Público Estadual, conduzida pelo promotor Sidharta John, o prefeito e outras autoridades responsáveis pela unidade de saúde responderam as indagações. Explicaram que o CEO de Alexandria foi criado para atender a região, composta pelos municípios de Tenente Ananias, Pilões, Antônio Martins e João Dias.
Sobre o quadro de servidores ativos que aparecem no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, o prefeito Alberto Patrício, em documento enviado ao promotor de Justiça, explica que na verdade estas pessoas apenas se inscreveram numa espécie de cadastro para, quando for iniciado o processo de seleção dos servidores do CEO, serem classificados.
O Jornal Oestano questiona a inércia da Câmara Municipal, quanto ao início do funcionamento do CEO. No documento, o prefeito Alberto Patrício explica que como se trata de uma unidade para atender a região, está sendo criado um convênio para que os municípios próximos pactuem com o funcionamento da unidade com a Prefeitura de Alexandria, considerando que os custos de manutenção da estrutura, que está pronta e equipada, serão rateados entre municípios.
Ao Jornal de Fato, o promotor de Justiça Sidharta John disse que a atuação do Ministério Público é investigar e esclarecer o caso. E, a princípio, o caso está praticamente esclarecido. A luta agora é fazer a unidade funcionar e atender a demanda da região. "Vamos reunir os prefeitos das cidades de Alexandria, Antônio Martins, Tenente Ananias, Pilões e João Dias para buscar uma saída entre eles para fazer funcionar a unidade regional do CEO em Alexandria".
Fonte: Arquivo Vip/Jornal de Fato
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