Mais votado para a Câmara Municipal, Fabiano Santos (Republicanos) teve a prisão preventiva decretada por coação de testemunhas que depuseram contra ele na Justiça Eleitoral
O Ministério Público pediu a cassação de Santos após mais de 20 pessoas declararem ter vendido apoio a ele nas urnas. A ação de investigação judicial eleitoral, movida pelo promotor de Justiça Camilo Vargas Santana, é por abuso de poder e captação ilícita de sufrágio. Caso condenado, o vereador pode ser cassado e ficar inelegível por oito anos.
Investigação
O Grupo de Investigação da RBS (GDI) revelou o caso logo após o pleito e ouviu algumas das pessoas que disseram ter vendido o voto a Santos. Os depoimentos também constam em um inquérito aberto pela Delegacia de Direitos Humanos e Defesa Institucional da PF (Delinst), que investiga suspeita de corrupção eleitoral. Ali a investigação é do delegado Fernando Bertuol.
Fabiano Santos é servidor público municipal e trabalha com operação de máquinas. Conforme depoimentos de eleitores à PF, ele teria prometido ajuda por meio de máquinas pertencentes a um familiar (para consertar estradas) e saibro. Há ainda indícios de que Fabiano teria pagado por votos em Pix.
Logo após a eleição, o GDI obteve cópias de diálogos por WhatsApp entre moradores de Caraá e o vereador. Em uma das conversas, uma eleitora se oferece para conseguir dois votos em Fabiano (dela e de uma amiga), desde que ele consiga ajuda. Fabiano pergunta "Quanto?", ela responde "300" para ela. O candidato baixa a oferta para R$ 300 pelos dois votos, e ela aceita. Depois exibe o Pix recebido em nome dele. A reportagem conversou com a eleitora, que confirma ter recebido o dinheiro do vereador.
LEIA MATÉRIA COMPLETA AQUI
Fonte: Humberto Trezzi/Gaúcha ZH
Foto: Humberto Trezzi/Agencia RBS
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.