Entidade afirma que vem adotando 'sistemáticas medidas de preservação da integridade' de seus funcionários e parceiros
O acordo foi firmado após as denúncias que resultaram no afastamento do ex-presidente da CBF Rogério Caboclo.
O parlamentar, no entanto, alega que os compromissos não saíram do papel e que recebeu uma série de denúncias sobre a continuidade dessas práticas na gestão de Ednaldo Rodrigues, algumas das quais são alvos em ações judiciais.
Na provocação ao MPT, Dias sugeriu o afastamento cautelar de Ednaldo da presidência da CBF sob risco de eventuais intimidações a funcionários prejudicar as investigações. O vereador pleiteia que o órgão realize diligências in loco na sede da entidade para comprovar os fatos. Avalia que empregados da CBF não denunciarão todas as ilegalidades por receio de represálias.
O documento cita que há indícios de que Ednaldo orquestrou uma estrutura com vigilância e fiscalizações irregulares do cotidiano funcionários, humilhações e ofensas diretas, além de cobranças abusivas e vexatórias. Ednaldo sempre negou as acusações.
Procurada, a CBF afirmou que não foi notificada e que, portanto, não conhece o teor da representação. Disse ainda que "repudia veementemente qualquer denúncia de assédio na atual gestão" e afirmou que "desde o início da gestão do presidente Ednaldo Rodrigues, a entidade vem adotando sistemáticas medidas de preservação da integridade de todos os seus colaboradores, dirigentes, parceiros, fornecedores e de todos que com ela se relacionem", como uma "nova Política de Recursos Humanos, com ênfase no comportamento ético e de combate a qualquer tipo de discriminação e assédio".
Fonte: Rodrigo Castro/O Globo
Foto: Divulgação/CBF
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