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segunda-feira, 28 de abril de 2025

PF RASTREIA COMPRA DE RESPIRADORES DO CONSÓRCIO NORDESTE NUNCA ENTREGUES E TCU INSTAURA PROCESSO

Após a prisão do ex-presidente Collor de Mello por escândalo revelado na Lava Jato, além da recente condenação da ex-primeira-dama Nadine Heredia, do Peru, também pelo esquema desbaratado na Lava Jato, eis que outro fantasma sai do armário: trata-se do escândalo dos tais respiradores, comprados por quase 50 milhões, no início da pandemia, pelo Consórcio Nordeste e nunca entregue.

A empresa HempCare, que recebeu mais de R$ 48,7 milhões pela compra de 300 respiradores durante a pandemia de Covid-19 e nunca entregou os equipamentos aos governadores do Consórcio Nordeste. Já os gestores Carlos Gabas e Valderi Claudino de Souza, respectivamente secretário-executivo e gerente administrativo do consórcio à época, foram absolvidos.

Investigação da Polícia Federal encontrou indícios de que os recursos pagos em 2020 bancou gastos particulares, como a compra de carros e o pagamento de faturas de cartão de crédito, segundo documentos em poder do portal  UOL. A investigação revela indícios robustos de um esquema de desvio de recursos.

Em um intervalo de apenas um mês (8 de abril a 20 de maio de 2020), a empresa Hempcare esvaziou suas contas, transferindo integralmente os R$ 48,7 milhões recebidos do Consórcio Nordeste para diversas pessoas e empresas sem qualquer ligação com a compra de ventiladores. O TCU acompanha o caso porque parte dos recursos usados,  R$ 4,9 milhões, era de origem federal. Tratava-se da cota dos Estados da Paraíba e Sergipe, segundo o G1.

Gastança

Ainda de acordo com a PF, em menos de um mês, o dinheiro desviado bancou a compra de bens de alto valor. Uma das beneficiárias adquiriu um SUV Volkswagen Touareg (R$ 75 mil, em valores da época), um caminhão Mercedes-Benz Accelo 815 (R$ 176 mil) e um Mitsubishi ASX (R$ 76 mil), todos em 2020. Outro destinatário dos repasses utilizou parte dos fundos para quitar R$ 150 mil em faturas de cartão de crédito.

A PF aponta também que ao menos R$ 5 milhões passaram pelas contas de empresas destinadas à administração de bens, ao ramo imobiliário e a bancos e fundos de investimento, “mas nunca chegaram a uma empresa sequer que efetivamente trabalhasse com a compra de ventiladores pulmonares”.

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Fonte: Blog do Hélder Moura

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