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sexta-feira, 11 de abril de 2025

ALVO DA PF, RODRIGO MANGA DOBROU PATRIMÔNIO DECLARADO EM 4 ANOS

Prefeito de Sorocaba declarou patrimônio de R$ 529 mil nas eleições de 2024; bens do “prefeito tiktoker” somavam R$ 238 mil em 2020

O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), dobrou o valor dos bens declarados à Justiça Eleitoral em um período de quatro anos. Na última eleição, em 2024, quando concorreu e venceu a reeleição à prefeitura, Manga declarou um patrimônio avaliado em R$ 528.645,00.

Já em 2020, na disputa pelo primeiro mandato, o político declarou R$ 237.602,07 em bens. Entre os itens registrados, estavam uma casa de R$ 94 mil, um terreno de R$ 34,7 mil e R$ 83,8 mil distribuídos em aplicações bancárias. Ele também declarou possuir R$ 25 mil em espécie.

Quatro anos depois, Manga informou possuir um apartamento de R$ 55,5 mil e uma Toyota Hilux avaliada em R$ 176,5 mil. As aplicações bancárias saltaram para R$ 127,8 mil. O prefeito ainda declarou, em 2024, ter R$ 23,3 mil em previdência privada e outros R$ 30 mil em dinheiro em espécie.

Se comparado com o patrimônio declarado em 2012, quando disputou a eleição para vereador, os bens de Rodrigo Manga aumentaram em quase 24 vezes. Naquele pleito, ele informou um patrimônio de R$ 22,3 mil. O valor refere-se a prestações quitadas do financiamento de um imóvel.

Na eleição seguinte, em 2016, quando disputou a reeleição para a Câmara Municipal de Sorocaba, o político declarou R$ 39,9 mil em bens patrimoniais, sendo R$ 35 mil de uma casa. O restante referia-se a R$ 3,5 mil em previdência privada e a R$ 1,3 mil em uma conta corrente.

Operação da PF

Conhecido como “prefeito tiktoker” pela popularidade nas redes sociais, Rodrigo Manga foi um dos alvos, na última quinta-feira (10/4), de uma operação da Polícia Federal (PF) deflagrada contra uma organização criminosa voltada ao desvio de recursos públicos destinados à saúde.

Segundo a PF, o prefeito é suspeito de receber propina de um suposto esquema de desvio de dinheiro envolvendo um contrato com uma Organização Social de Saúde (OSS) para gerir uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Sorocaba.

A partir da quebra de sigilo dos investigados, a PF identificou indícios de que Manga recebeu propina por meio de transações de imóveis e depósitos em espécie a operadores financeiros. Entre os operadores, segundo a investigação, estaria Marcos Mott, um amigo do prefeito e que também foi alvo da operação.

Fonte: Vinicius Passarelli/Metrópoles

Foto: Reprodução/TikTok

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