O crime, ocorrido no início de janeiro, está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Caruaru
De acordo com o delegado Bruno Machado, as investigações começaram após relatos iniciais coletados pela delegada Poliana Figueiredo na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde a vítima foi atendida.
Familiares relataram suspeitas de que Erivaldo havia sido envenenado por Maria Aline. Ele residia na Rua Abdias Batista da Silva, no bairro de Indianópolis.
Uma irmã teria recebido uma ligação da Maria Aline, dizendo que havia comprado um lanche na rua e deixado em cima da mesa, de modo que o marido, que era eletricista e pedreiro, comeu às 11h quando foi almoçar em casa.
Para a irmã, a suspeita disse que o companheiro havia sentido gosto de “orégano” na comida, que na verdade, era chumbinho. O curioso é que a própria vítima chegou a pesquisar o gosto estranho da comida na internet. Ele terminou sendo internado no dia 8 de janeiro e a suspeita desapareceu.
A polícia foi até a residência do casal, onde recolheu dois potes de alimentos — um com feijão e outro com doce — que apresentavam uma substância suspeita.
Os materiais foram enviados ao Instituto de Criminalística para perícia. Inicialmente, Maria Aline negou qualquer envolvimento no crime. No entanto, no dia 12 de janeiro, Erivaldo faleceu no Hospital Memorial de Caruaru.
Poucos dias depois, na segunda-feira passada, Maria Aline, acompanhada de um advogado, compareceu à delegacia e confessou o envenenamento. Ela alegou que tomou a decisão após sofrer constantes agressões físicas e psicológicas por parte do companheiro.
"Ela deu como motivação as constantes agressões físicas e psicológicas que seu companheiro perpetrava contra ela, e por conta disso, ela resolveu envenená-lo", explicou o delegado Bruno Machado.
Com a confissão e os avanços no inquérito, a prisão temporária da suspeita foi solicitada e deferida na segunda-feira (20). A prisão foi executada na manhã desta terça-feira (21). Coincidentemente, a perícia concluiu no mesmo dia que os alimentos recolhidos na casa do casal continham "chumbinho", um veneno frequentemente usado em casos de intoxicação.
Fonte: Aline Moura/Tribuna Online
Foto: Reprodução da Internet
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