Como resultado de "velhos costumes", temos nas mãos uma triste realidade, Alexandria caminhando em busca de um retrocesso alarmante. A queda no valor do FPM nada mais é do que o fruto amargo de gestões acorrentadas pelo voto de cabresto.
Não me surpreendo com a derrocada dos índices. Segurar o eleitor pela força da dependência nunca foi e nem nunca será a melhor estratégia. Vejamos, pois, os "malefícios" da não geração de emprego e renda e do completo descaso com saúde e educação. É de clareza meridiana o fato de um cidadão letrado saber avaliar acerca de quem merece voto. De igual forma, aquele que consegue emprego por méritos próprios, não deve satisfação a político nenhum. E, quando temos essas duas estruturas bem definidas na sociedade, podemos, perfunctoriamente, falar em independência. O conhecimento e o trabalho dignificam um povo. E a lógica nos ensina ser a liberdade uma conquista de todos. Isso NÃO é interessante para políticos medíocres.
Uma gestão que não se antecipa aos problemas não pode cobrar certas posturas da população. Entendamos que a comunidade não é culpada pelos R$ 211.000,00 a menos nos cofres públicos. A culpa, Senhores, vem das castas aristocráticas que, há anos, se perpetuam no poder.
Alexandria vem sendo castigada por décadas. Até onde sei, os pobres só servem nessas horas. Seja para votar, seja para responder a um censo demográfico com a finalidade de não perder dinheiro.
Os ricos, dentro de suas casas luxuosas, nunca sentiram na pele a realidade da pobreza. Nunca precisaram morar em residências universitárias, nunca precisaram vender salgadinhos no intervalo das aulas, nunca perderam uma noite de sono escrevendo textos para ganhar um trocado. Nunca venderam seus bens para custear os estudos dos filhos.
O único líder alexandriense que conheceu a dificuldade de perto foi Dr. Gentil Paiva de Oliveira. Meu avô, Felipe Alves, agricultor, precisou vender um pedaço de terra para educar os filhos. Meu pai, juntamente com os irmãos, trabalhava na cantina da casa do estudante. Dr. Francisco Paiva de Oliveira, o primogênito da família, era revisor de um jornal no qual Dr. Gentil era redator. Eles sim, enfrentaram a vida e criaram suas próprias oportunidades.
Dr. Gentil, formando-se médico, regressou à Alexandria na tentativa de resgatar o povo de uma opressão histórica. Trabalhou incansavelmente e, como era de se esperar, foi preterido pela aristocracia política de sua cidade natal. Foi essa mesma casta que usou de artifícios fraudulentos para roubar o sonho de um menino pobre. Na eleição de 1988, o selo frio da fraude praticada no decorrer da história de forma dolosa e com os sujeitos movidos por uma incansável sede de poder, elegeu um forasteiro vindo de terras sulistas.
A história se repete e vai se repetir até o dia em que o povo não se deixar dominar por qualquer milheiro de tijolos.
Lamentável uma situação dessas,como o próprio título desse texto já diz;"VELHAS PRÁTICAS, FRUTOS AMARGOS,"Graças a Deus posso exercer meu direito de cidadania em paz,sinto muito aos que não podem ficam nas mãos se um cargo onde muitas vezes não nem capacidade para exercerem,é sinto pela de respeito dos esturam e estudam mas não tem vez.
ResponderExcluirQue possamos viver e exercer a democracia de forma pacífica.
Pensem bem o que significa VALOR E PREÇO.
Para que depois não venham ser acometidos a pagar só pelo preço.