O motivo é a campanha massiva nas redes sociais a favor do candidato Rogério Marinho (PL-RN) e principalmente contra Pacheco.
Naturalmente, o candidato à reeleição leva vantagem em qualquer votação. Tem a caneta, pode negociar cargos em comissões importantes e prometer acordos que estarão mais perto de serem cumpridos. Além disso, Pacheco teve nos últimos meses atuação destacada em favor da democracia e contra os golpistas que depredaram, entre outros prédios, o próprio Senado.
Marinho tem pouco a oferecer aos colegas que não integram o grupo de radicais bolsonaristas. Mas a campanha pesada nas redes sociais criou uma nova realidade, que alguns temem que não seja apenas virtual.
Os aliados do senador potiguar nada mais fizeram do que lançar mão do artifício que é a marca do bolsonarismo, tão manjado quanto eficaz: as milícias digitais. Uma enxurrada de postagens e hashtags atacando o adversário de Marinho e pressionando senadores dominou as redes.
Levantamentos divulgados hoje pelas pesquisadoras Letícia Capone, da PUC do Rio, e Ana Julia Bonzanini Bernardi, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), dão uma ideia do estrago. No período de 26 a 30 de janeiro, hashtags contra Pacheco são as mais numerosas, um suposto crescimento de Marinho tornou-se a pauta mais frequente e o apoio de PP, PL e Republicanos ao candidato bolsonarista teve grande repercussão.
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Fonte: Chico Alves/UOL
Foto: Roque de Sá/Agência Senado e Clauber Cleber Caetano/PR
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