As Forças Armadas deveriam estar expulsando e prendendo garimpeiros que invadiram terras indígenas, bombardeando e retomando pistas de pouso usadas por criminosos, abatendo, como prevê a lei, aeronaves que invadem nosso espaço aéreo para um comércio ilegal que leva crianças indígenas à morte e protegendo a soberania nacional através do cuidado com as nossas fronteiras. Preferiram ser cúmplices do governo Bolsonaro, que elegeu povos tradicionais como inimigos.
Tempo e energia preciosos para salvar vidas foram gastos para ajudar o discurso golpista sobre urnas eletrônicas e passar pano para manifestações golpistas em notas públicas. Durante meses, o Exército serviu como segurança de luxo para golpistas - como aqueles que depredaram as sedes dos Três Poderes e se refugiaram no acampamento em frente ao seu quartel-general, na noite do 8 de janeiro, protegidos por blindados. O general Júlio César Arruda, então comandante da força terrestre, é apontado como um dos que não permitiram que os terroristas fossem presos em flagrante.
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Fonte: Leonardo Sakamoto/UOL
Foto: Felipe Pereira
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.