Os presos políticos que passaram por esse cenário de terror recordam-se de um homem de cabelos longos com um grande crucifixo no peito que ostentava com o hábito dos anos 1970 de usar a camisa com boa parte dos botões abertos. Com os cabelos longos e o crucifixo, ele entrava nas celas e dizia: “Eu sou Deus. Eu sou Jesus Cristo. Eu tenho o poder da vida e da morte”. O horror que acontecia em seguida é indescritível.
O homem de cabelos longos e crucifixo chama-se Dirceu Gravina. Era conhecido no DOI-Codi como Jesus Cristo ou JC. Ele é um dos réus condenados em sentença proferida na última quarta-feira (18) pela juíza Diana Brunstein da 7ª Vara Cível Federal de São Paulo. Além dele, são réus também na ação Aparecido Laertes Calandra – ou Doutor Ubirajara – e David dos Santos Araújo – Capitão Lisboa. Eles estão envolvidos na tortura e morte de vítimas da ditadura como o jornalista Vladimir Herzog e o metalúrgico Manoel Fiel Filho. Pela decisão proferida pela juíza Diana Brunstein, estão condenados a pagar uma indenização de R$ 1 milhão à “sociedade brasileira” por suas ações durante a ditadura militar.
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Fonte: Rudolfo Lago/Congresso em Foco
Foto: Arquivo EBC
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